sábado, 29 de novembro de 2008

Anuncio punk larry


E ae parceiros, sossegados?
Bem, depois que vi essa peça da Penalty tenho certeza que a Luva Penalty Max é, de fato, aderente. Com um conceito muito bem trabalhado, ótima direção de arte e recheada de originalidade.
Palavras de um publicitário e fã do Homem-Aranha. Quem assina é a Z+ Comunicação.

Faça você também o curso: como estragar uma foto!

Sai daí ...

Todas as criaturas precisam de amor

Até as espinhentas...

Voltei pra conferir!

Taí, olha quem voltou do além pra dar uma conferida na bunda da Jennifer Lopez.

Ele mermo, só faltou colocar a lingua pra fora.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Proposta


Tava fazendo uma pesquisa no trampo e vi uma reportagem que me interessou: Me fez pensar desse trabalho que os correios executam todos os anos, então é uma boa oportunidade de repassar pra vocês também?

Que tal fazer algo diferente no Natal?
Então... daqui a pouco ele chega. Tá pertim.
Fica a idéia aí, ir a uma agência dos Correios e pegar uma das 17 milhões de cartinhas de crianças pobres e brincar um pouquinho de ser o Papai Noel delas.
Há informação de que tem pedidos inacreditáveis.
Tem criança pedindo um panetone, uma blusa de frio para a avó...

É uma idéia né irmão, então simbora.
É só ir na agencia, pegar a carta e entregar o presente numa agência do correio até dia 20 de Dezembro.
O próprio correio se encarrega de fazer a entrega.

Beleza?... Então formou. Fica a dica aí pra quem quiser.

Tem jeito pra tudo parceiro, só num tem jeito pra dona morte...


Bem, vamos dormir né... que esse blog deve dá um sono danado.

Anúncio de oportunidade?


CLICA NA IMAGEM QUE ELA ARREGANHA!

Romântico

CLICA NA IMAGEM QUE ELA ARREGANHA!

Tocaia!


Aprendi desde pequeno, tem que manter "a cobra" bem limpinha ...


Namorada do Hellboy?




sexta-feira, 21 de novembro de 2008

O poder da flatulência




Amiga, Conforme minha promessa, estou enviando um e-mail contando as novidades da minha primeira semana depois de ser transferida pela firma para o Rio de Janeiro. Terminei hoje de arrumar as coisas no meu novo apartamento. Ficou uma gracinha, mas estou exausta. São dez da noite e já estou pregada.


Segunda-Feira: Cheguei na firma e já adorei. Entrei no elevador quase no mesmo instante que o homem mais lindo desse planeta. Ele é loiro, tem olhos verdes e o corpo musculoso parece querer arrebentar o terno. Lindooooo! Estou apaixonada. Olhei disfarçadamente a hora no meu relógio de pulso e fiz uma promessa de estar parada defronte ao elevador todos os dias a essa mesma hora. Ele desceu no andar da engenharia. Conheci o pessoal do setor, todos foram atenciosos comigo. Até o meu chefe foi super delicado. Estou maravilhada com essa cidade. Cheguei em casa e comi comida enlatada. Amanhã vou a um mercado comprar alguma coisa.


Terça-Feira: Amiga! Precisava contar. Sabe aquele homem de quem falei? Ele olhou para mim e sorriu quando entramos no elevador. Fiquei sem ação e baixei a cabeça. Como sou burra! Passei o dia no trabalho pensando que preciso fazer um regime. Me olhei no espelho hoje de manhã e estou com uma barriguinha indiscreta. Fui no mercado e só comprei coisinhas leves: biscoitos, legumes e chás. Resolvido! Estou de dieta.


Quarta-Feira: Acordei com dor-de-cabeça. Acho que foi a folha de alface ou o biscoito do jantar. Preciso manter-me firme na dieta. Quero emagrecer dois quilos até o fim-de-semana. Ah! O nome dele é Marcelo. Ouvi um amigo dele falando com ele no elevador. E ainda tem mais: ele desmanchou o noivado há dois meses e está sozinho. Consegui sorrir para ele quando entrou no elevador e me cumprimentou. Estou progredindo, né? Como faço para me insinuar sem parecer vulgar? Comprei um vestido dois números menor que o meu. Será a minha meta.


Quinta-Feira: O Marcelo me cumprimentou ao entrar no elevador. Seu sorriso iluminou tudo! Ele me perguntou se eu era a arquiteta que viera transferida de Brasília e eu só fiz: "U-hum"... Ele me perguntou se eu estava gostando do Rio e eu disse: "U-hum". Aí ele perguntou se eu já havia estado antes aqui e eu disse:
"U-hum". Então ele perguntou se eu só sabia falar "U-hum" e eu respondi: "Ã-hã". Será que fui muito evasiva? Será que eu deveria ter falado um pouco mais? Ai, amiga! Estou tão apaixonada! Estou resolvida! Amanhã vou perguntar se ele não gostaria de me mostrar o Rio de Janeiro no final de semana. Quanto ao resto, bem... ando com muita enxaqueca. Acho que vou quebrar meu regime hoje. Estou fazendo uma sopa de legumes. Espero que não me engorde demais.


Sexta-Feira: Amiga! Estou arruinada! Ontem à noite não resisti e me empanturrei. Coloquei bastante batata-doce na sopa, além de couve, repolho e beterraba. Menina, saí de casa que parecia um caminhão de lixo. Como eu peidava! (nossa! Você não imagina a minha vergonha de contar isto, mas se eu não desabafar, vou me jogar pela janela!). No metrô, durante o trajeto para o trabalho, bastava um solavanco para eu soltar um futum que nem eu mesma suportava. Teve um momento em que alguém dentro do trem gritou: "Aí! Peidar até pode, mas jogar merda em pó dentro do vagão é muita sacanagem!" Uma senhora gorda foi responsabilizada. Todo mundo olhava para ela, tadinha. Ela ficou vermelha, ficou amarela, e eu aproveitava cada mudança de cor para soltar outro. O meu maior medo era prender e sair um barulhento. Eu estava morta de vergonha. Desci na estação e parei atrás de uma moça com um bebê no colo, enquanto aguardava minha vez de sair pela roleta. Aproveitei e soltei mais um. O senhor que estava na frente da mulher com o bebê virou-se para ela e disse: "Dona! É melhor a senhora jogar esse bebê fora porque ele está estragado!". Na entrada do prédio onde trabalho tem uma senhora que vende bolinhos, café, queijo, essas coisas de camelô. Pois eu ia passando e um freguês começou a cheirar um pastel, justo na hora em que o futum se espalhou. O sujeito jogou o pastel no lixo e reclamou: "Pó, dona Maria! Esse pastel tá bichado!" Entrei no prédio resolvida a subir os dezesseis degraus pela escada. Meu azar foi que o Marcelo ficou segurando a porta, esperando que eu entrasse. Como não me decidia, ele me puxou pelo braço e apertou o botão do meu andar. Já no terceiro andar ficamos sozinhos. Cheguei a me sentir aliviada, pois assim a viagem terminaria mais rápido. Pensei rápido demais. O elevador deu um solavanco e as luzes se apagaram. Quase instantaneamente a iluminação de emergência acendeu. Marcelo sorriu (ai, aquele sorriso...) e disse que era a bruxa da sexta-feira. Era assim mesmo, logo a luz voltaria, não precisava se preocupar. Mal sabia ele que eu estava mesmo preocupada. Amiga, juro que tentei prender. Mas antes que saísse com estrondo, deixei escapar. Abaixei e fiquei respirando rápido, tentando aspirar o máximo possível, como se estivesse me sentindo mal, com falta de ar. Já se imaginou numa situação dessas? Peidar e ficar tentando aspirar o peido para que o homem mais lindo do mundo não perceba que você peidou? Ele ficou muito preocupado comigo e, se percebeu o mau cheiro, não o demonstrou. Quando achei que a catinga havia passado, voltei a respirar normal. Disse para ele que eu era claustrófoba. Mal ele me ajudou a levantar, eu não consegui prender o segundo, que saiu ainda pior que o anterior. O coitado dessa vez ficou meio azulado, mas ainda não disse nada. Abaixei novamente e fiquei respirando rápido de novo, como uma mulher em estado de parto. Dessa vez Marcelo ficou afastado, no canto mais distante de mim no elevador. Na ânsia de disfarçar, fiquei olhando para a sola dos meus sapatos, como se estivesse buscando a origem daquele fedor horroroso. Ele ficou lá, no canto, impávido. Nem bem o cheiro se esvaiu e veio outro. Ele se desesperou e começou a apertar a campainha de emergência. Coitado! Ele esmurrou a porta, gritou, esperneou, e eu lá, na respiração cachorrinho. Quando a catinga dissipou, ele se acalmou. As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos. Ele me viu chorando, enxugou meus olhos e disse: "Meus olhos também estão ardendo..." Eu juro que pensei que ele fosse dizer algo bonito. Aquilo me magoou profundamente. Pensei: "Ah, é, FDP? Então acabou a respiração cachorrinho..." Depois disso, no primeiro ele cobriu o rosto com o paletó. No segundo, enrolou a cabeça. No terceiro, prendeu a respiração, no quarto, ele ficou roxo. No quinto, me sacudiu pelos braços e berrou: "Mulher! Pára de se cagar!".

Depois disso ele só chorava. Chorou como um bebê até sermos resgatados, quatro horas depois. Entrei no escritório e pedi minha transferência para outro lugar, de preferência outro País. Apague este e-mail depois de ler, tá? Sua amiga.




quem quase chora foi eu ! De rir, ri pra caralho. Achei esse texto uma comédia...

Segurança


Mais uma cachorra que confiou no namorado e caiu na net



Homem de ferro depois do rodízio.


Crise americana


quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O natal está chegando...

Nada como o espirito natalino para deixar as pessoas mais bondosas. Esse foi o melhor cartão de natal duuu mundo. Retrata bem os dias atuais.


Hohoho [risada maligna]


Tirinhas

Algumas tirinhas do Afonso do nadaver, me amarro no traço dele. Essas tem como tema o amor. Hilário o personagem que negocia esse sentimento.









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terça-feira, 18 de novembro de 2008

Invenções

Um japa chamado joonhuyn kim inventou uma lâmpada chata. Isso mermo moçada. Achatadinha.
Os cara de pêta seca podem pensar que é só mais uma invenção em cima de outra invenção genial, mas esta resolve dois grandes problemas… Embalagem e transporte.






Punk larry hein !

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Tenha fé!

Desculpem, mas não vou deixar vocês alegres o bastante ficando sem as postagens por muito tempo... só que o tempo tá fooda! Mas estou trabalhando pra essa bagaça voltar ao normal. Aceitamos orações. Obrigado.



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Sobremesa suculenta!


Prontos pra cair de boca !Nham!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Critica : Antes que o diambéisso ...?

Só o título já é punk. E o elenco também não fica atrás. Pelo título pensei que ia me deparar com um filme estilo Snatch - porcos e diamantes do Guy Ritchie, ou mesmo Pulp Fiction do Tarantino. Mas só passou perto. O filme é legal, mas não ta na prateleira junto com esses, só chega a ter um estilo parecido.
Na minha opinião acredito que a função do título seja como a de um slogan: dizer algo bastante significativo sobre aquilo que você vai ver nas próximas duas horas.
Taí, é um filme que não teve muita publicidade em cima. Pouco divulgado. E que possui um roteiro no mínimo perturbador. Que lhe prende na tela.

O jeito que a historia é contada se mostra audaciosa, já que a primeira cena do filme é uma cena quente entre Philip Seymour Hoffman e Marisa Tomei. E logo entrega o assalto, e a partir daí vamos vendo a história ser contada de trás para frente até chegarmos novamente no assalto.
Resumão aí pros cara de pêta seca poderem se animar pra ver.
Andy (Philip Seymour Hoffman) e Henry (Ethan Hawke) são irmãos e estão passando por problemas financeiros. Os dois resolvem assaltar uma loja de jóias. O plano parece fácil, pois eles conhecem bem o funcionamento do lugar. Na hora da ação, os dois esperavam encontrar apenas uma idosa funcionária. E um pequeno detalhe, a loja é dos seus pais.
Já deu pra imaginar o tamanho da confusão que está por vir né? Não ? pois vá assaltar a a empresa da sua família e tudo ocorre totalmente o oposto do que você planejou. É isso.



Apesar dos grandes nomes no elenco, quero chamar atenção para o pai dos protagonistas.
[Albert Finney] O cara se garantiu muito. Senti cada emoção que ele passava nas cenas.
Achei um pouco falho o ritmo do filme... Sabemos que as coisas só vão piorar para os dois irmãos, mas o que era pra ser uma surpresa não causa muito choque num certo ponto do filme em diante. Aí o que resta então é só esperar pelo rumo final da trama.
Então, antes que o diabo saiba que você está morto, aproveite umas horinhas no paraíso.


segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Vai ficar de castigo...


Enquanto isso, no núcleo famoso das separações...

Extra extra, Luana Piovani se separa de Dado Dolabela...


Tá bom, agora chega de duplo sentido... Agora é verdade, eu paro.

Normal ou cavada?

Achei esse texto hilário. Mas não tinha o nome do autor. Pode ser que algumas me condene por achar graça num episódio de dor e sofrimento, mas a maneira como é descrita é muito cômico. Vale a pena ler. Pense nele na sua proxima depilação, quem sabe você não consegue até rir um pouquinho. [uhuhahaha, risada maligna]

“Tenta sim. Vai ficar lindo.” Foi assim que decidi, por livre e espontânea pressão de amigas, me render à depilação na virilha. Falaram que eu ia me sentir dez quilos mais leve. Mas acho que pentelho não pesa tanto assim. Disseram que meu namorado ia amar, que eu nunca mais ia querer outra coisa.
Eu imaginava que ia doer, porque elas ao menos me avisaram que isso aconteceria. Mas não esperava que por trás disso, e bota por trás nisso, havia toda uma indústria pornô-ginecológica-estética.
- Oi, queria marcar depilação com a Penélope.
- Vai depilar o quê?
- Virilha.
- Normal ou cavada? Parei aí. Eu lá sabia o que seria uma virilha cavada. Mas já que era prá fazer, quis fazer direito.
- Cavada mesmo.
- Amanhã, às… deixa eu ver…13h?
- Ok. Marcado.
Chegou o dia em que perderia dez quilos. Almocei coisas leves, porque sabia lá o que me esperava, coloquei roupas bonitas, assim, pra ficar chique. Escolhi uma calcinha apresentável.. E lá fui.
Assim que cheguei, Penélope estava esperando. Moça alta, mulata, bonitona. Oba, vou ficar que nem ela, legal! Pediu que eu a seguisse até o local onde o ritual seria realizado.
Saímos da sala de espera e logo entrei num longo corredor. De um lado a parede e do outro, várias cortinas brancas. Por trás delas ouvia gemidos, gritos, conversas. Uma mistura de ‘Calígula’ com ‘O Albergue’. Já senti um frio na barriga ali mesmo, sem desabotoar nem um botão.
Eis que chegamos ao nosso cantinho: uma maca, cercada de cortinas.
- Querida, pode deitar.

Tirei a calça e, timidamente, fiquei lá estirada de calcinha na maca. Mas a Penélope mal olhou pra mim. Virou de costas e ficou de frente pra uma mesinha. Ali estavam os aparelhos de tortura. Vi coisas estranhas. Uma panela, uma máquina de cortar cabelo, uma pinça. Meu Deus, era ‘O Albergue’ mesmo. De repente ela vem com um barbante na mão. Fingi que era natural e sabia o que ela faria com aquilo, mas fiquei surpresa quando ela passou a cordinha pelas laterais da calcinha e a amarrou bem forte.

- Quer bem cavada?
- É… É, isso.

Penélope então deixou a calcinha tampando apenas uma fina faixa da Abigail, nome carinhoso de meu órgão, esqueci de apresentar antes.
- Os pêlos estão altos demais. Vou cortar um pouco senão vai doer mais ainda.
- Ah, sim, claro. Claro nada, não entendia porra nenhuma do que ela fazia. Mas confiei. De repente, ela volta da mesinha de tortura com uma espátula melada de um líquido viscoso e quente (via pela fumaça).

- Pode abrir as pernas.
- Assim?
- Não, querida. Que nem borboleta, sabe? Dobra os joelhos e depois joga cada perna pra um lado.
- Arreganhada, né? Ela riu.

Que situação! E então, Pê passou a primeira camada de cera quente em minha virilha virgem. Gostoso, quentinho, agradável. Até a hora de puxar. Foi rápido e fatal. Achei que toda a pele de meu corpo tivesse saído, que apenas minha ossada havia sobrado na maca. Não tive coragem de olhar. Achei que havia sangue jorrando até o teto. Até procurei minha bolsa com os olhos, já cogitando a possibilidade de ligar para o Samu. Tudo isso buscando me concentrar em minha expressão, para fingir que era tudo supernatural. Penélope perguntou se estava tudo bem quando me notou roxa. Eu havia esquecido de respirar. Tinha medo de que doesse mais.

- Tudo ótimo. E você? Ela riu de novo como quem pensa “que garota estranha”. Mas deve ter aprendido a ser simpática para manter clientes.

O processo medieval continuou. A cada puxada eu tinha vontade de espancar Penélope. Lembrava de minhas amigas recomendando a depilação e imaginava que era tudo uma grande sacanagem, só pra me fazer sofrer. Todas recomendam a todos porque se cansam de sofrer sozinhas.

- Quer que tire dos lábios?
- Não, eu quero só virilha, bigode não.
- Não, querida, os lábios dela aqui ó. Não, não, pára tudo. Depilar os tais grandes lábios? Putz, que idéia. Mas topei. Quem está na maca tem que se fuder mesmo.
- Ah, arranca aí. Faz isso valer a pena, por favor.
Não bastasse minha condição, a depiladora do lado invade o cafofinho de Penélope e dá uma conferida na Abigail.
- Olha, tá ficando linda essa depilação.
- “Menina, mas tá cheio de encravado aqui. Olha de perto”. Se tivesse sobrado algum pentelhinho, ele teria balançado com a respiração das duas. Estavam bem perto dali. Cerrei os olhos e pedi que fosse um pesadelo. “Me leva daqui, Deus, me teletransporta”.
Só voltei à terra quando entre uns blábláblás ouvi a palavra pinça.

- Vou dar uma pinçada aqui porque ficaram um pelinhos, tá?
- Pode pinçar, tá tudo dormente mesmo, tô sentindo nada. Estava enganada. Senti cada picadinha daquela pinça filha da mãe arrancar cabelinhos resistentes da pele já dolorida. E quis matá-la. Mas mal sabia que o motivo para isso ainda estava por vir.
- Vamos ficar de lado agora?
- Hein?
- Deitar de lado pra fazer a parte cavada. Pior não podia ficar. Obedeci à Penélope. Deitei de ladinho e fiquei esperando novas ordens.
- Segura sua bunda aqui?
- Hein?
- Essa banda aqui de cima, puxa ela pra afastar da outra banda.
Tive vontade de chorar. Eu não podia ver o que Pê via. Mas ela estava de cara para ele, o olho que nada vê. Quantos haviam visto, à luz do dia, aquela cena? Nem minha ginecologista. Quis chorar, gritar, peidar na cara dela, como se pudesse envenená-la. Fiquei pensando nela acordando à noite com um pesadelo.O marido perguntaria:

- Tudo bem, Pê?
- Sim… sonhei de novo com o cu de uma cliente.

Mas, de repente, fui novamente trazida para a realidade. Senti o aconchego falso da cera quente besuntando meu tuin peaks. Não sabia se ficava com mais medo da puxada ou com vergonha da situação. Sei que ela deve ver mil cus por dia. Aliás, isso até alivia minha situação. Por que ela lembraria justamente do meu entre tantos? E aí me veio o pensamento: peraí, mas tem cabelo lá? Fui impedida de desfiar o questionamento. Pê puxou a cera. Achei que a bunda tivesse ido toda embora. Num puxão só, Pê arrancou qualquer coisa que tivesse ali. Com certeza não havia nem uma preguinha pra contar a história mais. Mordia o travesseiro e grunhia ao mesmo tempo. Sons guturais, xingamentos, preces, tudo junto.
- Vira agora do outro lado. Pô.. por que não arrancou tudo de uma vez? Virei e segurei novamente a bandinha. E então, piora. A broaca da salinha do lado novamente abre a cortina.
- Penélope, empresta um chumaço de algodão? Apenas uma lágrima solitária escorreu de meus olhos. Era dor demais, vergonha demais. Aquilo não fazia sentido. Estava me depilando pra quem? Ninguém ia ver o tobinha tão de perto daquele jeito. Só mesmo Penélope. E agora a vizinha inconveniente.

- Terminamos. Pode virar que vou passar maquininha.
- Máquina de quê?!
- Pra deixar ela com o pêlo baixinho, que nem campo de futebol.
- Dói?
- Dói nada.
- Tá, passa …
- Baixa a calcinha, por favor.Foram dois segundos de choque extremo. Baixe a calcinha, como alguém fala isso sem antes pegar no peitinho? Mas o choque foi substituído por uma total redenção. Ela viu tudo, da perereca ao cu. O que seria baixar a calcinha? E essa parte não doeu mesmo, foi até bem agradável.
- Prontinha. Posso passar um talco?
- Pode, vai lá, deixa a bicha grisalha.
- Tá linda! Pode namorar muito agora. Namorar…namorar… eu estava com sede de vingança. Admito que o resultado é bonito, lisinho, sedoso. Mas doía e incomodava demais. Queria matar minhas amigas. Queria virar feminista, morrer peluda, protestar contra isso. Queria fazer passeatas, criar uma lei antidepilação cavada!!!