quinta-feira, 19 de março de 2009

Watchmen

Eu poderia muito bem começar essa crítica, e pode crer que vou começar, falando da perfeição que foi em relação ao quadrinho. Dos efeitos surpreendentes, e das cenas em fast slow [que utilizaram bastante] e que eu acho uma puta ferramenta prum filme de ação.
Porra bicho, os caras utilizaram a revistinha como storyboard só pode.


Um puta roteiro. Também né irmão, escrito por ninguém menos que Allan Moore.O gibi foi publicado na década de 80 e eu tive a sorte de ler. Agora pude conferir a adaptação pra telona, e parceiros, assino embaixo.

O roteiro é bem adulto, entre a guerra fria e a possível guerra nuclear. A trama envolve os episódios vividos por um grupo de heróis do passado e do presente e o misterioso assassinato de um deles, ‘O comediante’.Watchmen retrata os super-heróis como pessoas que enfrentam problemas assim como as pessoas comuns, problemas de moral e psicológicos, e seus defeitos. Bem interessante ver aquelas pessoas “especiais” com problemas comuns.

Prestenção, não posso deixar de falar aqui na trilha sonora. Músicas escolhidas a dedo, que junto às imagens, hipnotizam as pessoas. Acho que pelo fato do filme se passar na década de 70 e 80, escolheram uma trilha legal, as músicas são da época.

A abertura do filme é com a emocionante “the times they are a changin” de Bob Dylan.[Que lógico, já baixei].


Hora de filosofar

Engolir seu chiclete pode ser desastroso



Azar. Hora errada. Lugar errado.

sábado, 14 de março de 2009

1º Salão de humor da Medplan


Então parceiros, rolou o 1º Salão de humor da Medplan. O tema do salão era SAÚDE. Esse evento proporcionou aos artistas locais e nacionais a oportunidade de expor seus trabalhos e de quebra revelar talentos desconhecidos. E esse singelo Peregrino que vos escreve teve a petulancia de mandar seus modestos traços. Passaram a peneira e fui classificado entre as mais de 200 ilustrações e fiquei entre os 50 classificados que disputaram as primeiras colocações. Não levei o prêmio, mas foi uma delícia participar e concorrer. Alcancei a 35º colocação dentre esses 50. Quem sabe da próxima... logo abaixo eu exibo o minha ilustração.






OBS: Silvano Gonçalves Neto de Jaboticatubas, Minas Gerais, ganhou a primeira colocação e um prêmio no valor de 3 mil reais. Izânio Façanha aqui do Piauí, ficou com a segunda colocação e faturando 2 mil reais.

quarta-feira, 11 de março de 2009

Arte com arte


Caaaaraaalho bicho! Foi o que eu disse quando vi essa imagem. Fídumaééégua! Eu disse logo mais me referindo a idéia do criador da camisa. Muito doido essa camisa.

É arte com arte meu chapa!

Fazer arte (no melhor dos sentidos) não é para qualquer um. Mas existem os que criam arte completamente nova (não estou falando da tal Arte Moderna). É o caso dos designers integrantes do 0100101110101101.org. E um dos projetos dessa moçada é um que cria cenas utilizando bonecos da cultura pop [os chamados bonecos de prateleira]. É muito bem feito!

terça-feira, 10 de março de 2009

Crítica

Independente da ordem das coisas. Tudo acontece entre a vida e morte. Não tem jeito.
Então posso concluir que o personagem principal desse filme seria o tempo. De uma certa forma tem fundamento. Olhando de uma forma poética, abstrata.

Em resumo, o tempo atua no sentido contrário em Benjamin Button. Nosso Veím metido a Peter Pan nasce com 80 anos e vai rejuvenescendo. Ele perde, como todos nós, as pessoas que ama, passa por todos os problemas da velhice com idade de criança; a força da juventude com idade de um velho e termina como um bebê tão dependente como quando nasceu. Exatamente como o relógio do início do filme, que gira ao contrário.
Brad Pitt faz um dos melhores papéis de sua carreira. Muito bom mermo.

Prestenção em um dos hóspedes da casa da “mãe” que adota o pequeno Benjamim. Que sempre conta uma história sobre um raio persistente que atinge ele uma porrada de vezes. Daí podemos concluir que se necessário um raio cairá sete vezes no mesmo lugar para lembrar alguém do valor da vida.

Para finalizar uma definição de Charles Chaplin sobre como seria o modelo ideal de vida que se aplica muito bem nesse contexto do filme, curiosamente é muito parecido com o roteiro de Benjamin, daí pode ter surgido a idéia:

"A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina.
Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás para a frente.
Nós deveriamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado para fora de lá por ser muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.

Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante para poder aproveitar sua aposentadoria.
Ai você curte tudo, bebe bastante, faz festas e se prepara para a faculdade.

Você vai para o colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta para o útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando e termina tudo com um ótimo orgasmo... Não seria perfeito?"

Charles Chaplin