quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Crítica - Felon

Então parceiros, Felon acaba por ser mais um filme de prisão, com suas gangues e raças dentro da prisão, uma relação de amizade entre o veterano prisioneiro (Val Kilmer) e o encarcerado acidental (Stephen Dorff), uma teia de ligações pessoais que se alastra numa ala de prisão de alta segurança e bábábá. Nada disso é novidade. Calma ...
Mas o que achei legal em Felon, apesar do enredo “manjado”, é que o estilo de como foi contado é punk.Você fica apreensivo, um drama pesado que te envolve, que te faz pensar sobre a nossa condição humana, sobre o que seriamos capaz de fazer pra defender quem a gente ama.

Lá vai o Resumão, tentando defender sua casa e sua família de um ladrão, Wade (interpretado por Stephen dorff) acaba dando uma passagem sem volta pro ladrão comer grama pela raiz, e vai parar na cadeia. Lá ele tenta continuar vivo pra voltar pra sua família, mas vai ser difícil enquanto a diversão por lá for na base de muita violência, abuso de autoridade e impunidade.
Um cidadão comum que comete um crime [condenado por matar um assaltante que lhe invadiu a casa] e um assassino (a cumprir pena perpétua pelo homicídio premeditado de umas 15 ou 16 pessoas). O que os torna diferentes na realidade?
Todos temos um lado perverso dentro de nós. Só não podemos alimentá-lo. É o que o filme mostra.
Então moçada, numa escala de 0 à 10, pega um 7,5. Podem ver sem medo.


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