sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Suicídio


laranjinha:
- Minha vida tá um bagaço !

Mas hein?

Todo mundo aí já viu uma pêra né?
Entonce...
É essa deliciosa e suculenta fruta aí de baixo...


Tranquilo. Até aí tudo bem. Mas uma pêra pegando carona numa moto... é a primeira vez ...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Napoleon Dynamite

Minha mão foi devagarzinho rumo ao filme Napoleon Dynamite, entre muitos outros na prateleira, a capa do filme atraiu minha atenção. Odeio admitir isso, mas foi pela capa, e o estilo diferente, não sabia de mais nada do filme. Na maioria das vezes já conheço um pouco do filme antes de assistir. Algum comentário. Uma crítica. Mas confesso que a capa de Napoleon Dynamite foi que me chamou atenção. Vamos examiná-la, pensei cá com meus botões: "Um indivíduo com a maior cara de Nerd, entre alguns rascunhos de desenhos [que provavelmente foi feito por ele] segurando um muchaco ninja [feito de desenho também] e o principal, dois selos no canto inferior do Oficial Sundence Film Festival."

Sabia que era um daqueles filmes alternativos que adoro, e que muita gente ia dizer que era uma merda. Como sempre, apostei minhas fichas.

Pra começar, um pedido pra quem resolver assistir, queria uma atenção especial pra abertura do filme... Caralho, fiquei de cara parceiro! Uma das melhores aberturas do cinema... A maneira que vai apresentando os nomes da moçada que trabalhou no filme é muito fooda. E pooode prestar atenção, cada nome surge de uma forma diferente, que tem link com seu personagem durante o filme. Muito criativo. Voltei pra ver de novo depois que terminei de assistir o filme.

Saca aquele outro lado da escola que quase sempre ninguém dá atenção, o lado menos popular, pois é, aqui você acompanha a vida de um deles, ou melhor 3 deles.
Não demora muito pra você sacar que Napoleon (Jon Heder) é um pouco dodói das idéias, vive numa cidade pequena, tem uma paixão por dança e pelos ninjas, ele anda com umas botas de astronautas, passa o dia desenhando monstros e tentando ser feliz ao lado do seu tio Rico (Jon Gries), do irmão Kip (Aaron Ruell) e da avó (Sandy Martin) de espírito aventureiro... diga-se muuuito aventureiro.

Em meio a isso tudo, Napoleon envolve-se na candidatura do seu novo amigo Pedro Sanchez (Efren Ramirez ), para presidente dos estudantes [Comédia o bigodinho desse cara].
Outra parte legal é o ato de coragem de Napoleon para ajudar o amigo na apresentação, a dança dele é hilária.
Outra coisa genial é a cara de retardado de Napoleon durante todo o filme. De duas uma, ou Jon Heder mostrou ser um ótimo ator, ou então ele é retardado de verdade.[Tá perfeito irmão, aposto nos próximos filmes desse cara]



Prestenção no jogo preferido de Napoleon no intervalo das aulas.
O filme pode parecer meio idiota para alguns, mas como se trata da história de um idiota, então é irrelevante discutir isso com vocês... Quem entendeu a idéia e gostou soube enxergar o lado bom do filme, é muito bem produzido, bem trabalhado e bem dirigido. Quem não gostou... é mais idiota que Napoleon.



sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Dando um rolé atras de uma perereca...

Duplo sentido...tô ficando bom nisso parceiro.

Mais um pra minha sessão Arte com Arte

Encontrei um artista italiano, Maurizio Savini, que inovou na arte. Esse pinto lôco tem se destacado por utilizar um material muito incomum nas suas esculturas: Chicletes!
Bicho, prestenção como é punk as obras.
[Dá pena de destruir uma obra dessa, mas se for sabor de melancia, sei não ... eu tascava-lhe uma dentada.]



sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Senta que lá vem a história...

Lá estava eu no Vermelim [meu golzim], sossegado voltando para casa... vejo um cara todo arrumado, camisa pra dentro. Caminhando e falando sozinho, falava e caminhava...

“Diambéisso! Olha só aquele maluco andando e falando sozinho! É dodói esse aí!”. Pensei.

Depois de um tempo começou a tocar uma música frenética do Punk Larry Peregrino no som do peregrinomóvel e segui guiando o carro e sacudindo o esqueleto. Mexia a cabeça, fazia uns breaks com os braços, fazia até a paradinha quando a música parava. Sincronizado tu acredita?

Quem tivesse olhando pra mim naquele exato momento, deve ter pensado:

“Diambéisso! Olha só aquele maluco dançando e dirigindo o carro!”.

E daí peregrino?

Interprete essa historia como quiser... mas te digo uma pra ficar matutando...
A loucura ta nos olhos de quem vê.
O que pode ser loucura pra ele, pode não ser loucura pra você. E vice versa.
Anota aí e simbora!


Escreva aí: Ojuara, que é Araújo ao contrário.

Araújo segue tranqüilamente dançando um arrastapé com uma cumade, quando ela, sente algo lhe cutucando lááá pras bandas de baixo. Ela se assusta e recua um pouco.
Então Araújo solta a pérola: “Se preocupa não, tá durim mas num tem osso!”
Tive uma crise de riso. Voltei pra ver essa cena de novo.

Essa é uma das falas do filme “O homem que desafiou o diabo”, que é cheio de ditos populares. O texto é divertido e safado. Típicos do nordeste. Me amarrei nas falas do filme.
O filme foi dirigido por Moacyr Góes. E diga-se de passagem, é o melhor que ele já vez. [mas ainda dá pra melhorar]. A evolução do diretor é visível nesse longa. [seus anteriores não decolaram: infantis de Xuxa, dramas como ‘Dom’, ele tem errado bastante, mas agora deu uma dentro.]
O elenco ta foooda. Muito bom, o filme é recheado de personagens interessantes. Ojuara (Marcos Palmeiras) destemido, aventureiro, sem destino. O cabra macho do sertão. Valente que só ele. Tem também a ‘Genifer’ (Fernanda Paes Leme), que faz uma graciosa prostituta, outra participação é de Mãe de Pantanha (Flávia Alessandra), capaz de realizar qualquer desejo, mas a um certo preço. Agora eu queria uma atenção especial aqui para o Diabo, chamado de cão miúdo no filme. O coisa ruim é interpretado pelo talento de Helder Vasconcelos (seguinte, o cara rouba as cenas quando aparece) Pra mim, vai ser a grande revelação do cinema para 2008. Essa foi sua estréia no cinema. E digo mais, uma puta estréia. [Prestenção nos movimentos corporais do cão miúdo, a ginga, ficou muito bom à maneira que ele desenrolou de interpretar o personagem] Ponto forte do filme.
Achei a produção legal. Também ninguém menos que Luiz Carlos Barreto, ele caracteriza bem os cenários, o povo do nordeste, figurinos bem elaborados.
É só deixar passar batido o castelo da Mãe de Pantanha (Flávia Alessandra) e o enfeite de carnaval na cabeça dela que fica tuuudo em paz.

O filme conta também com as participações [que é uma comédia quando aparecem] dos valentões Zé Tabacão (o cantor pernambucano e marido de Alessandra Negrini, Otto Ferreira) e o Zé Pretinho (Leandro Firmino, o Zé pequeno de Cidade de Deus).
A trilha fica com Gilberto Gil.
Agora é só se deliciar com as pelejas de Ojuara e o cão miúdo.
Danôsse!