sexta-feira, 11 de abril de 2008

Crítica - A fúria

Cristian Slater tá foooda nesse filme. Provou ser um ótimo ator. Trabalhou muito bem seu personagem.
Aqui ele interpreta Bob Maconel. Um cara que está cansado da vida que leva. Odeia o seu chefe e todos que trabalham ao seu redor. Vive sozinho. É ridicularizado por todos. Isso mexe cada vez mais com a cabeça de Bob. Ele deixa uma arma escondida na mesa onde trabalho. E imagina várias maneiras de um massacre na empresa que presta serviço. E Quando cria coragem de realizar o fato, o filme tem uma reviravolta muito doida.
O que me chamou mais atenção nesse filme foi o roteiro. E O jeito que foi montado. Trabalhando um assunto delicado e importante. Sabemos que já rolou vários massacres por aí. Em colégios. Universidades. Grandes empresas. E uma boa contribuição para essas merdas acontecerem, além da pessoa já ter um pé na loucura, é a o jeito que elas são tratadas, ignoradas, e ridicularizadas por seus colegas do dia a dia.
O nome original do filme é “ Ele era um homem quieto”. Por aí se tem uma idéia do comportamento dele. Ele faz um homem quieto que explode de fúria devido ao rancor e depressão. O único amigo de Bob é um peixe. Com quem ele conversa e discute. Totalmente surreal. Mas o que me deixou de cara mermo no filme foi a surpresinha que o roteiro joga perto do final. Imprevisível, sem dúvida.É um filme que vale a pena e merece ser visto. Não só pelo roteiro, mas como uma forma de tacar o dedo no olho da nossa sociedade. Mostrando como ela é alienada e capitalista e tá ficando cada vez menos humana. Ou você quer topar com algum Bob Maconel por aí ?

2 comentários:

Vivianne Soares disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Vivianne Soares disse...

Olha isso!
Abre esse post, responde, post no teu blog e repassa pra quem vc quiser!
oks!!
beijos!
http://sonholoucoo.blogspot.com/2008/04/opa.html