quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Crítica - Coisas que perdemos pelo caminho


Sem meias palavras. Um ótimo filme que mostra um ótimo trabalho de interpretação de Halle Berry e Benicio Del Toro.
Del Toro rouba a cena. Tá foda nesse filme. Só vem a confirmar o tanto que é bão.
O filme conta a vida de Audrey (Halle Berry), uma mulher feliz, mãe de dois filhos, e mulher de um marido perfeito Brian (David Duchovny).
Audrey não suporta ver o marido junto ao amigo
de infância Jerry (Benicio Del Toro), pelo fato do amigo ser um viciado em heroína. Até quando acontece uma trajédia.

Depois do crime, Audrey vê no amigo do marido, uma espécie de muleta para superar essa bomba em sua vida. E tenta continuar o que o marido fazia pelo parceiro. Brain era o único que não tinha desistido do amigo viciado.

Foi muito legal o fato do filme se distanciar do romantismo, do sexo e trabalhar melhor os laços de amizade desenvolvidos nessa nova relação. Coisas que Perdemos Pelo Caminho é um drama leve e de fácil digestão . A dor dos personagens é trabalhada de uma forma tranqüila. E acaba facilitando na aceitação do público.

Resumindo, o filme trata-se de perda. Da fragilidade das relações humanas. Superações. Sentimentos. De acreditar em algo.
A diretora
dinamarquesa Susanne Bier optou por muitos closes. Diálogos pesados à base de closes, nos olhos, nas mãos dos personagens, pequenos gestos que, aos poucos, expressam os sentimentos dos protagonistas Audrey e Jerry. É um trabalho bonito de se ver.

Taí, ótima dica pro fim de semana.



Um comentário:

Unknown disse...

gostei da frase do final do filme:"aceite o que eh bom" de resto..eu tava nakeles dias q eu n gosto de filme nenhum...eh um filme bom, mas sei lá, faltou alguma coisa, tu num acha pêta imunda? bjin